A Primavera está a chegar...

Daisypath Anniversary tickers

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Carpe Diem!

Qualidade de Vida é...

...apanhar um brilhante fim de tarde de praia a meio da semana, depois da labuta diária, com este por do sol, radiante até ao fim...

...visto de uma bela esplanada, à beira-mar plantada, comendo uma tosta fantástica acompanhada de um magnífico sumo natural, ou lambuzando um fabuloso gelado...

Sim, isto é Qualidade de Vida!!

E toda a gente devia usufruir um bocadinho assim, nem que fosse só de vez em quando.

Experimentem... A semana de trabalho até parece que se torna mais curta! Dá a sensação de se estar de férias... mas sem estar...

E amanhã o trabalho está lá à nossa espera, mas entretanto, já se usufruiu...

Carpe Diem!

domingo, 27 de julho de 2008

Mais uma noite... Mais uma caminhada!

Isto agora não há nada como caminhar pelas noites de sábado a dentro!!

Desta feita a caminhada foi no Monte da Lua, ou Cintia - assim chamado pelos Celtas que conferiam poderes mágicos à Serra. Mais tarde, de Cintia derivou Cintra e posteriormente Sintra... (essa bela localidade!!)

Foi um percurso interessante com cerca de 12km, feito com bastante calma.

O céu estava estrelado, a noite limpa e a temperatura estava boa, apesar de não tão agradável como na semana passada - ou não estivéssemos em Sintra!!

Os aromas desta vez não foram de campo, mas de Serra... algumas vezes pinheiro, outras eucalipto, e tantos aromas distintos que não os consigo categorizar...

Iniciámos o percurso em Azóia (aquele povoadozinho a caminho do Cabo da Roca, que tem um restaurante chamado Refúgio da Roca, que recomendo vivamente, apesar de ser assim pró carote!!) e subimos até à Peninha, onde apreciámos um belo por do sol sobre o mar.

E depois voltámos, já noite feita e bem escura, pelo meio do bosque encantado de Sintra, com o desafio extra de usarmos as lanternas ao mínimo e apreciarmos assim o céu estrelado a espreitar por cima das copas das árvores. Portanto desta vez não houve serpentes de luz a deambular pela noite. O que houve foi pirilampos! Não eram aos molhos, mas eram bastantes! Os suficientes para nos iluminarem o caminho e trazerem à memória boas recordações...

O ambiente foi muito bom! Houve estórias! Ficámos a saber como surgiu a ermida da Peninha!

Diz a lenda que havia uma pastorinha muda e pobre, cujos pais viviam da amanha da terra, que a dada altura perdeu uma ovelhinha. A pastorinha seguiu a ovelhinha até ao alto da Peninha (onde só existiam rochas). Aí encontrou uma menina que segurava a ovelhinha. A menina disse-lhe "Aqui tens a tua ovelha; agora vai para casa e pede pão à tua mãe." "Mas a minha mãe não tem pão!" disse a pastorinha, falando pela primeira vez; "Tem sim, ela tem muito pão dentro da arca! Vai." Surpreendida, a pastorinha apressou-se serra abaixo até chegar perto da sua mãe, contando-lhe o sucedido. A mãe da pastorinha ficou muito contente ao ouvi-la falar, mas respondeu-lhe "Filha, sabes bem que somos pobres e que não tenho pão." "Temos sim, a menina disse para veres na arca!" E a mãe assim fez. E tinham a arca cheia de pão. Subiram então a serra à procura da menina, mas não a encontraram. Em vez disso, acharam uma imagem de uma santinha e calcularam logo que teria sido um milagre!!! Como forma de agradecimento, levaram a imagem da santa para a ermida de S. Saturnino, que fica um pouco mais abaixo. No outro dia, outras pessoas subiram à ermida em busca da imagem, mas esta já lá não estava. Procuraram e encontraram-na no alto da Peninha. Voltaram a trazê-la para baixo. Mas no outro dia a cena repetiu-se. E voltou-se a repetir mais uma vez. Até que decidiram que a santinha queria estar no cimo da Peninha. Então contruiram aí uma pequena ermida, muito tosca, de pedra sobre pedra para albergarem a imagem da santa. Mais tarde, construiu-se a ermida que hoje se pode observar de longe.

Mais um pormenor interessante... Ao lado da ermida existe um palacete, que foi mandado construir pelo Sr. António Carvalho Monteiro (sim, o mesmo da Quinta da Regaleira!!) Que mistérios se encerrarão neste palacete, que se encontra sempre fechado... Fica a questão!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Visita guiada aos Jardins da Quinta da Regaleira

Nada melhor depois de uma noite de caminhada, do que logo, logo de manhã uma visita guiada aos jardins da Quinta da Regaleira.

Mas esta não foi uma visita qualquer...

"E porquê?" perguntam vocês... Porque não tínhamos "um" guia. Tínhamos "o" guia!

Quem guiou toda a visita foi o Dr. José Manuel Anes. Podem descobrir mais sobre esta mente eloquente aqui: http://www.joseanes.com/

É o mesmo que termos uma visita ao Palácio de Buckingham guiada pelo Príncipe Carlos... Poucos devem conhecer melhor a quinta e os seus mistérios que este senhor! Isto é, o Dr. Anes é uma espécie de enciclopédia andante sobre os mistérios da Quinta da Regaleira e do seu "fundador", o Sr. António Carvalho Monteiro.

Nesta visita consegui ficar com uma ideia mais precisa sobre qual a estória contada pelos vários cenários construídos na quinta.

A misteriosa quinta reflecte o patriotismo de António Carvalho Monteiro, e ao mesmo tempo a sua vontade de deixar um testamento para gerações futuras, para que possamos aprender algo.

Misturando religião greco-romana, com a cristã, alguns apontamentos xamânicos e muito esoterismo, ele conseguiu transmitir-nos o que é comum entre todas estas correntes. Uma estória de universalidade, que reflecte em mitos de várias religiões, o que é comum em todas elas.

Em muito poucas palavras: O ciclo da vida.

Nascemos, amamos, morremos. E da morte surge nova vida. Sempre.

Mais uma caminhada... Desta vez nocturna!

Foi mais uma caminhada... Desta feita nocturna, em terras de Carmões!

Sim, disse bem o nome! Não é Camões, não... Carmões é uma freguesia do concelho de Torres Vedras, um local altamente rural, pleno de quintas, bem cultivadas, grande produtor de produtos agrícolas, com uma das noras mais antigas do País...

...e com um "Pruosidente" da Junta de Freguesia, à maneira!! Tão à maneira, que no final da caminhada nos ofereceu um verdadeiro banquete de caldo verde, franguinho assado, e sandochas!! Isto depois de 16km, foi um verdadeiro banquete, acreditem!!

Mas estou a começar pelo fim... Que tontice!!

Ora bem, o passeio iniciou-se naquela fase do entardecer... E o entardecer no campo, tem mais que se lhe diga, do que nós realmente queremos dizer... Se é que me faço entender.

Ele são os aromas, as cores, os sons, as texturas. São os 5 sentidos em alerta e deleitados com o prazer há muito esquecido de um passeio nocturno pelo campo. É o despertar de memórias antigas, de bons tempos passados em longas conversas ao luar, a ver as estrelas, a sentir o aroma do feno acabado de cortar, a escutar a canção da cigarra nas noites amenas de Verão...

O passeio foi isso!

E só não foi mais porque a Lua, essa, estava timidamente escondida atrás das nuvens! Tão tímida, que nem despertou os "homo lupis" que há em nós!! Mas ainda assim, houve quem uivasse para a Lua... Mas ela, escondeu-se... ficou a observar-nos por detrás do manto escuro que cobriu o céu...

As estrelas, também essas ficaram escondidas a ver-nos passar, conferindo uma aura de mistério ainda maior ao passeio... Éramos uma serpente de luz, que avançava pelos campos cultivados... Fazíamos parte da natureza... E quando chegámos de novo a Carmões, o feitiço quebrou-se e voltámos a ser nós, indivíduos, que se deixaram encantar e seduzir pela magia de uma calma noite de Verão...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Caminhada na Arrábida

Sábado passado fomos caminhar para a Serra da Arrábida!

E se foi divertido!! Atão não foi?!

Arrancámos cheios de energia, com a serra como pano de fundo. Um dia lindo e um tempo óptimo para caminhar...

Metemo-nos pelo meio dos bosques de Leprechauns,

...por onde se parecia avistar o Capuchinho Vermelho...

Até que fomos dar a uma casa no meio da serra...

Não, não é a casa da Avozinha... É o que resta do lar do Chico das Saias, um personagem da Serra, que faleceu o ano passado e que começou a usar roupas femininas após o 25-Abril... Mas que grande revolução!!

Passado algum tempo avistámos a tão desejada Cascalheira...

Sim, é lá pra cima que vamos...

Toca a subir a cascalheira!!

Ó pra eles todos lançados!!

Vá, toca a andar. Um passinho prá frente, e escorrega 2 pra trás!!

Então... Já tás cansado??

E estes parecem cabritos monteses a trepar monte acima...... Quase em corrida até ao topo!

Mas ao chegar ao cimo do Formosinho, a 505m de altura, a vista compensa...

Portinho da Arrábida lá ao fundo... E aqui deste lado até se avistava o Monte da Lua...

Depois foi um bocadinho por estrada...

e mais um bocadinho por bosque, para o caminho de regresso...

Sim, foi ali em cima que estivemos!!!

E este foi o percurso que fizemos!!

Adeus e até ao nosso regresso!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Olha a bela T-Shirt!!!

Este fds não fui acampar!! Oooohhhh!!

Pois é, mas fiquei a fazer coisas muito lindas!!

Já tinha feito aqui há uns meses valentes umas t-shirts e ontem enchi-me de inspiração e fiz mais umas!

Deixo aqui o passo a passo, para quem quiser experimentar, colocando a bold o material necessário.

1 - Imprimir o desenho a servir como molde no tamanho desejado. Eu escolhi esta máscara asteca. Se forem aos sites de stencil, têm imensos desenhos que "podem" usar desta maneira.

2 - Passar o desenho para uma folha de acetato.

3 - Recortar com um x-acto bem afiado a folha de acetato de forma a criar o molde, ou stencil; esta é a etapa mais demorada (e chatinha) mas só se faz 1 vez e depois o stencil pode usar-se inúmeras vezes, por isso rende!! Aconselho a fazerem em cima de uma tábua de madeira velha, ou daquelas bases de cozinha de plástico; quando for necessário recortar curvas, podem ir rodando o desenho à medida que o vão cortando; cortem sempre por baixo do risco; se correr mal, sempre podem corrigir, porque ainda têm margem para isso!!

4 - Colocar o desenho em cima da t-shirt (que já deve ter sido lavada, para tirar alguma goma de fábrica) e colar com um pouquinho de fita-cola, só para ele não se soltar. Por dentro da t-shirt deve colocar-se a base de cozinha que referi no passo anterior, para que a tinta não repasse para a parte de trás da t-shirt.

5 - Começar a pintar, com a cor desejada, em tinta própria para tecido; eu uso uma da Acrilex que funciona muito bem, mas há mais marcas; costumo também pintar com pincel para stencil, embora haja quem prefira usar um rolinho, ou uma esponja.

6 - A ideia é ir batendo rapidamente e com pouca força, para ficar uma marca uniforme e com boa cobertura, até os espacinhos do stencil estarem todos uniformemente cobertos.

7 - Depois é só remover o stencil, com algum cuidado; eu costumo retirar de cima para baixo e funciona bem; depois é colocar o stencil em cima de uma folha branca para ele secar.

8 - E a t-shirt fica pronta e linda!!

9 - E depois é só assinar e tá feito!!

Ó pra elas tão lindas!!!