A Primavera está a chegar...

Daisypath Anniversary tickers

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Quinta dos Loridos

Este fds fomos visitar a Quinta dos Loridos, perto do Carvalhal, a norte de Torres Vedras.

E foi uma boa surpresa.

O tempo estava óptimo e convidava ao passeio por entre algum verde, água e... BUDAS!

Sim, é isso mesmo, muitos budas!!

Uns gorduchinhos,

Outros mais elegantes...

Uns sorridentes,

Outros, nem por isso...

Uns em pé,

Outros deitados...

Uns maiores, outros mais pequenos... Uns em bruto, outros dourados...

Só a quantidade de figuras que existem naquela espécie de jardim é formidável...

Só o tamanho daquela propriedade, é formidável!

E o lago?

Sim, também existe um lago, com imensos patos,

rodeados por estátuas de divindades orientais,

Umas com trombas,

Outras nem por isso!

E virados para o lago, como que a defender a colina, ou a prestar honra aos visitantes está uma fileira enorme de figuras de tamanho humano, como que a infantaria de um exército, a fazer lembrar o de terracota, encontrado na China...

Por enquanto a quinta ainda está em obras e a entrada é gratuita, pelo que se quiserem tirar boas fotos, convém ir cedinho, porque tende a encher depois do almoço...

Para quem ainda não foi, recomendo vivamente! E é simples de lá chegar... Apanhem a A8, saída 12, e depois é seguir as indicações de Solar e Rota dos Vinhos e da Vinha, que rapidamente lá chegam...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Domingo no Cabo Espichel

Foi no Domingo uma fabulosa caminhada pelas arribas do Cabo Espichel.

Fizemos 15km do Espichel até bem pertinho do Campimeco e voltar.Um dia absolutamente fabuloso para estas lides.

O mar sempre por perto,

Vimos as pegadas que os dinossauros lá deixaram...

O trilho era dos bons, ora por estradão,

ora por caminho de cabras, com muitas ascensões e descidas.

Impróprio para quem sofre de vertigens. As vistas, essas eram fantásticas.

Não fosse estar um pouco nublado e avistávamos Lisboa...

mas a Serra de Sintra deixava-se ver, altiva, lá ao fundo.

Mais um dia bem passado...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sábado em Alenquer e Montejunto

Sábado foi dia de visitar Alenquer, a vila presépio.

Foi mais uma boa caminhada, com gente boa e simpática, e com um verdadeiro guia, o Paulo Marques, que nos abre os olhos para os pormenores da sua terra...

...Para este ou aquele arbusto que ele nomeia com sabedoria, ou para esta ou aquela pegada de texugo, ou raposa...

Desta vez, já não estamos em tempo de colheitas...

...Os figos já não há e os bons marmelos já se foram...

...Mas andámos por bosques de carvalhos, que a pouco e pouco começam a tomar conta daqueles campos que já foram em tempo seus...

...É uma paisagem em mutação, devido ao abandono do cultivo naquelas zonas... ...A Natureza a retomar o que é seu.

Visitámos ainda o interior de um moinho e conversámos com o seu antigo moleiro, que nos explicou e mostrou como fazia para rodar o moinho para este apanhar melhor o vento, como é que colocava a mó lá em cima, para depois moer o trigo em farinha...

Serviu para abrir o apetite...

...O apetite de voltar a subir Montejunto, claro está!

Se de manhã a serra se encontrava ensonada, envolta atrás das nuvens, tal como nós nos envolvemos nos edredons fofinhos, à tarde ela revelou-se no seu esplendor.

A tarde estava óptima e foi bem aproveitada para experimentar o GPS.

Tinha na véspera marcado um trilho em Montejunto recorrendo ao Google Earth, que depois passei pra o GPS. E não é que o trilho bateu certinho com o percurso que fizémos?

Maravilha!! Valeu bem a pena o dinheiro!!

Saímos do Centro de Interpretação e fomos direito ao bosque de castanheiros... ainda apanhámos umas castanhas, mas ainda não havia muitas...

...Depois descemos à volta da serra, apanhámos o trilho, passámos o Abrigo Florestal e subimos o caminho de N.Senhora até avistarmos os radares bem pertinho...

...Depois de repousarmos um pouco e vestirmos uns corta-vento (que o ar da serra é bom, mas fresco!) lá continuámos a subir...

...Entrámos na Ermida de S.João, lá no cimo, a 666m, apreciámos a vista e começámos a descer... pela calçada romana que nos levou de volta ao Centro de Interpretação.

Foi um dia bem passeado!!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A Procissão dos Fortes...

Devo dizer que estive indecisa entre este título ou este: "Marcha dos Fortes, ao ritmo dos fracos...", mas depois podia ferir algumas susceptibilidades e não é isso o que pretendo.

Fomos fazer a Marcha dos Fortes no Sábado passado.

Ah e tal, são 41,5km que passam por vários fortes e redutos das Linhas de Torres, começa em Runa e termina em Bucelas, no ano do Bi-centenário das Invasões Francesas.

O que é que eu pensei? Porreiro, embora lá!

Vi pelo programa que era o dia todo a andar... Começa-se às 07h00 e termina-se às 19h15. Tudo bem... Há almoço e paragens pelo meio e devem com certeza fazer explicações em cada um dos fortes e redutos, aproveitando que é o Bi-centenário das Invasões Francesas, e no final um jantar convívio (comidinha quente depois de 41,5km sabe bem). Isto foi o que eu pensei.

Contudo...

Começámos realmente às 07h00, depois de um pequeno aquecimento. E começámos bem. O ritmo era adequado, a manhã estava boa para caminhar, o amanhecer foi agradável. Contudo ao passarmos pelo primeiro forte, nem truz, nem muz dos guias... Havia uma placa a indicar o nome do forte, e siga!! E eu, ok... tá bem! Se assim é, vamos embora.

Entretanto a cada paragem de abastecimento havia troca de guias e se estes primeiros guias mantinham um ritmo agradável de caminhada, a partir daqui o ritmo caíu para o de procissão. Indo à frente, junto aos guias tive a sensação de ser um cachorro constantemente a ser puxado pela trela, porque o meu ritmo e passo natural era diferente do ritmo lento imposto por eles... E não se pode ultrapassar o guia. Faz parte dos regulamentos!

Bom... já tão a ver a coisa...

Acabámos por optar por ficar mais tempo nas zonas de abastecimento e partir mais tarde, para depois conseguirmos fazer o percurso ao nosso ritmo, sem termos o constante "Não se pode ultrapassar o guia!" ou "Cuidado, que já vai à frente do guia!"

E assim foi até chegarmos finalmente a Bucelas, depois de alguns compassos de espera, porque apesar do ritmo de procissão, estávamos 1 minuto adiantados!!!

Bom, mas lá fomos recebidos com bombos e cabeçudos, muita fanfarra enquanto desfilámos pelas ruas de Bucelas.

Devo dizer que em termos de organização logística e de abastecimentos, desta vez funcionou muito bem! Digo desta vez, porque são os mesmo que organizaram a Caminhada em Montejunto aqui há uns posts atrás...

Contudo, a meu ver houve 3 falhas fulcrais:

  1. O facto de não fazerem qualquer menção histórica em nenhum dos fortes e redutos é, a meu ver, absurdo, tendo em conta o bicentenário das invasões francesas e o enquadramento histórico dos locais por onde fomos passando.
  2. O facto de imporem um ritmo despropositado, só porque sim! Facilmente se combina com as pessoas que têm um ritmo mais acelerado "Olhem quando acabar esta subida, aguardam para reagruparmos!" Simples!
  3. O facto de o jantar quente, com que estávamos a contar ter sido nada mais, nada menos do que comida de cantina. Com isto quero dizer, comida fria!! Depois de 45km (sim, não foram 41,5km, mas 45km, de acordo com vários aparelhos de GPS que por lá andavam!) tudo o que sabia bem era algo quentinho...

Em relação a este último ponto quero referir que o almoço estava extraordinário. Debaixo de uma protecção de lona, em pleno campo, perto do Forte de Alqueidão, com chuva, fomos agraciados com uma massa com carne muito saborosa e quentinha!! Foi feita por 4 senhoras que, de acordo com o que percebi, pertencem a uma organização da Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço. Por isso ainda me faz mais confusão como é que o jantar foi, comparativamente, tão mau... Como é que é possível que numa cantina, onde não chove, onde há fornos e fogões, sermos recebidos com comida fria? Não percebo e acho que nunca vou perceber...

Enfim... pontos fortes desta Marcha:

  • O amanhecer em pleno campo,
  • Algumas das paisagens,
  • A passagem pelos fortes (apesar de ter ficado na mesma sem saber o que por lá se passou concretamente e era mesmo com isso que eu ia a contar...),
  • O entardecer com vista para o tejo e para a Ponte Vasco da Gama, ao chegarmos a Bucelas
  • Os abastecimentos e o almoço, que surpreendeu pela positiva
  • A recepção final, em Bucelas

Marcha dos Fortes. Tá feito. Poderei repeti-la, mas ao meu ritmo e com Guias que expliquem algo sobre os fortes e locais por onde estamos a passar...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Há quanto tempo...

Eh lá!!

Há já uns tempinhos que cá não vinha...

Bom, para atalhar a coisa, vimos novamente as ruínas romanas como estava previsto. Se a primeira vez há 2 anos serviu para tirar muuuuiiiiiitas fotos, desta vez não tirámos nenhumas.

Fomos o 2º grupo a entrar e o guia era dos bons, por isso deixámo-nos ficar a escutá-lo. `Depois ainda demos uma voltinha ali pela cidade e visitámos uma loja de conservas bem portuguesas onde as caixinhas ainda são embrulhadas num papel colorido, com imagens de outrora, por mãos antigas e sábias que já fazem esse trabalho há muitos anos. Tenho pena de não ter levado a máquina porque era uma boa foto... Mas não se pode ter tudo...

Entretanto, à tarde fizemos uma caminhada em Sintra.

Nesse Domingo foi tempo de mais uma caminhada levezinha por terras de Al-Ruta. Foi mais um passeio de colheita de fruta. Houve até quem trouxesse uma valente sacada de marmelos...

Depois, na semana seguinte, que é como quem diz no sábado passado, foi a vez do Raid ao Concelho de Mafra.

E foi porreiro, pá!!

Não fossem as palmilhas xpto que eu comprei de propósito porque pensei (big mistake) que aliviariam o esforço dos quase 40km palmilhados!!! Pois... As palmilhas tornaram as minhas botinhas, que são normalmente uma maravilha, num aperto e aos 7km comecei com caimbras nas pernocas!!! Finalmente aos 30km arranquei-as das botas e os pezinhos só não bateram palmas a partir daí por razões óbvias...

Mas lá cheguei ao final. Foram, de acordo com o GPS, 38km, a um ritmo de 5,8km/h e com 1h de paragens. Nada mau para alguém estreante nestas distâncias!!

Quando vi o Parque Ministro dos Santos, que marcava o final da actividade, acho que dei 3 vivas... segundo me disseram, que eu nem dei por nada, de tão extasiada que estava por ter chegado ao final!!!

Mas foi giro, apesar de o pão com chouriço ter sido substituído por uma espécie de merenda mista (intragável, pois só sabia e cheirava a queijo... Arrghhh!!) e apesar do percurso ter algumas zonas menos bonitas... mas contrabalançavam com outras de densos bosques, com carreiros estreitinhos por onde passar, toda a zona da Tapada de Mafra, as baixas juntos ao rio... Enfim, no geral valeu a pena!!

E o melhor ainda foi o tempo! Que esteve excelente para caminhar. Um solinho maravilha e uma temperatura amena convidavam mesmo a este tipo de actividade. "Toca a passear!" parecia o sol dizer!

E nós assim fizemos!