A Primavera está a chegar...

Daisypath Anniversary tickers

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Os 5 Picos da Malveira

Sábado foi dia de voltar às andanças!! Depois de uma piquena paragenzita para bifanas e passeio!!

Iniciámos a caminhada no Vale da Guarda, pertinho da Malveira, para o trilho conhecido pelos 5 Picos da Malveira!!

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E se as subidas eram assim a modos que penando, a corta-mato, por entre tojo, silvas e trovisco… com muito suor e algum sangue (cortesia das silvas!!)

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Já as descidas eram feitas, com um enorme sorriso…

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E a toda a pressa por aí abaixo, pelo meio das flores, qual Laura Engalls da Casa na Pradaria!! Hehehe!!

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Com a Primavera a 2/3, as flores mostram o seu fulgor e aroma, agora que o calor está aí à porta…

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E nós… Tockandar por essa Primavera a fora…

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Tockainspirar os aromas e os bons ares primaveris!!

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Passamos pelo Lobo Ibérico, à beira do Gradil, mas não paramos por lá desta vez… Seguimos…

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Ainda falta mais um monte… O último… E desta vez nem todos o conquistaram… Mas os que lá chegaram acima, celebraram esta conquista com o efeito Tcha-Nam!! Hehehe!!

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E depois… Bom, depois foi só descer até aos carros, estrategicamente estacionados ao lado de uma “roulotte” com Pãozinho com Chouriço acabadinho de fazer… E por entre massagenzinhas nas costas e dentadas no pãozinho, demos a caminhada por terminada!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O melhor por-do-sol do Mundo!!!

O melhor por-do-sol do Mundo é aquele que nos toca, como o sol quando toca o horizonte, sobre o mar e parece derreter-se em tons de laranja, ocre, deixando o céu vermelho, não de raiva, mas de alegria, de energia pura…

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É o final de um ciclo… O início de outro, de repouso, metamorfose, talvez… Esperança, sempre!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Passeando pela Irlanda – dia 5

Dia 5 – Powerscourt e Glendaloch

Este foi dia para dormir até mais tarde… Aproveitar o dia extra que o vulcão nos deu… Sem pressas, em ritmo lânguido e sereno… Apreciando a paisagem…

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Rumamos a Wicklow, com o Sugar Loaf Mountain por fundo e dirigimo-nos aos jardins de Powerscourt.

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Estes jardins de estilo italiano estão numa propriedade enorme desde o séc. XIX e é sempre um prazer revisitá-los.

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Seja pelos verdes relvados cuidadosamente tratados… ou pela vista do Monte Sugar Loaf…

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Seja pelas árvores aqui plantadas… que nos dão assento…

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Seja pela Pepper Pot Tower, que meia coberta de hera parece querer defender este recinto…

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…talvez de algum Lepperchaun mais atrevido que ande à solta neste bosque

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Ou pelos jardins japoneses…

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Um verdadeiro festim de cores para os olhos…

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Seja pelos recantos, com cascatas, pontes e lagos…

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Powerscourt é decididamente um local a visitar!!

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E as flores? Ainda não falei nelas, pois não… Pois… Cá vão… Junquilhos e rododendros…

E agora estas, igualmente belas, mas cujo nome não sei…

Ou estas, amarelas, vermelhas e rosas…

Mais uns recantos…

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Mais umas flores…

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E o passeio nos jardins por completo…

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Deixando este anjinho aborrecido por nos ver partir…

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Rumamos agora à cascata de Powercourt, que fica a cerca de 4km dos jardins.

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Quem viu o filme “Excalibur”, filmado no início dos anos 80, recordará certamente esta cascata!!

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Por ora, nós passamos por Molly’s Gap e vamos até Glen da Loch, ou o Vale dos Lagos.

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Entramos pela zona dos templos de St. Kevin.

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Cruzamos o cemitério, com a torre inclinada típica, usada para guardar documentos importantes.

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A ideia era cruzar o rio, mas a ponte foi levada pelas águas este Inverno… E tivemos de dar a volta por outro lado para chegarmos ao Upper Lake.

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Que brilha, plácido, à luz serena do fim de tarde…

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Reflectindo os montes, que subimos no ano passado…

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Despedimo-nos do Vale, do Lago e retornamos ao hotel.

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O prognóstico para o dia seguinte é bom, em termos de cinzas. Poderemos voltar para Lisboa…

Mas custa tanto deixar esta ilha… Fomos “enfeitiçados” pela sua magia, pelo seu verde, pela sua música, pela flauta que sempre que toca, nos leva a este mundo místico, de fadas e duendes, bosques verdes e viçosos, rios negros de águas cristalinas e um céu azul-cinza-violeta.

Despedimo-nos da Irlanda, como sempre… Até à próxima…

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Passeando pela Irlanda – dia 4

Dia 4 – Newgrange e Malahide Beach

Acordámos para um belo dia irlandês. Um bocadinho de sol, temperado com alguma chuvita e aquelas belas nuvens de tons cinza-violeta…

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Hoje era dia de preparar o regresso a Lisboa… Isto, caso a nuvem de cinzas o deixasse… Com isso em mente, despedimo-nos da Orchard Lodge e do Monte Nephin…

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E rumámos a Newgrange… Este fabuloso Templo Antigo com 5000 anos, local de importância astronómica, espiritual e religiosa, onde em tempos se celebravam rituais que tinham a ver com a passagem para o outro lado da vida…

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Logo na entrada temos esta pedra esculpida com estranhos símbolos e acima dela a janela por onde entram os primeiros raios de sol no solstício de Inverno, que iluminam o corredor até à câmara interior…

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Quanto aos símbolos, ninguém sabe ao certo o seu significado… Há quem associe a tripla espiral com:

  • Pai, Mãe e Criança;
  • Passado, Presente e Futuro;
  • Pai, Filho e Espírito Santo
  • Newgrange, Dowth e Knowth (os 3 túmulos do Vale do rio Boyne)

Mas desta vez ouvi uma explicação deveras interessante que aqui partilho convosco… Observando atentamente a rocha, vemos a tripla espiral, que roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, como que a indicar os 3 túmulos, que levam a vida até ao seu final…

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Depois temos uns traços na vertical, o que pode representar o rio Boyne. Os rios têm o traço sagrado, de purificação e de viagem… Uma vez atravessado este rio ou Abhainn em irlandês (pronuncia-se auummm), as espirais retornam, mas agora no sentido do ponteiro do relógio, como que num novo começo… Uma nova vida!

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Por outro lado, se ligarmos este simbolismo com o solstício de Inverno, então podemos ter a primeira espiral tripla que significa a redução dos dias, até chegar a altura do Solstício, em que o sol ilumina o corredor deste Templo, renovando a energia deste local e a partir daqui, os dias serão maiores e um novo ciclo começa.

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Seja qual for a explicação, é um local místico, pleno de uma energia fascinante.

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De energias recarregadas, vamos até ao Hotel, perto do Aeroporto onde descobrimos que o nosso voo de regresso foi cancelado devido às cinzas do Vulcão Islandês!! Que chatice, lá teremos de ficar mais um dia nesta ilha… Reservamos voo para o dia seguinte, mais um dia de aluguer de popó e marcamos mais uma noite no hotel!

E depois… Tockapassear por Malahide Beach!!

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Uma praia de areia cinzenta, muito densa! Onde a gente pula e a areia não vai pra baixo!! E onde as alforrecas dão à costa e ficam com este aspecto… de florzinha indefesa!

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Aproveitamos os últimos raios de sol do dia por aqui e depois recolhemos ao hotel…

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Boas noites, que amanhã podemos dormir a manhã na cama!! É o que faz haver cinzas no ar!!! Hehehe!!